quarta-feira, setembro 2

Foi a partir de isolamento. Eu o fiz. Isolei-me para poder pensar, sentir melhor. Daí descobri que aquela dor que eu sentia lá no fundo de mim era brilhante e pulsava. Pérolas pulsam? Tudo pulsa na verdade. Enfim, isolada, comecei a criar aquele pequenino brilho. E então eu descobri, ou ela descobriu que era preciso compartilhar, trocar. Contra-senso? Não. Acontece que Aurora passou a gestar essa vontade de trocar com as pessoas. Isso foi crescendo mas ainda não se expandiu. Ela precisa, pra justificar sua existência e seu brilho, que as pessoas se sintonizem entre si e comecem a tomar uma postura ativa nas transformações que o mundo está passando. Ela acha que nasceu pra isso: para falar do processo de descobrir quem somos de verdade no meio de tudo isso. Ela não tem respostas, ela só sabe falar do processo que ela mesma viveu. Mas ela somos todos nós. Então podemos dançar com ela e... quem sabe... celebrar a vida!


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quem vai riscar outro horizonte e arriscar novas direções?